“Eu agradeço àqueles que se preocupam. Mas, dispenso os que, por incômodo, interferem.
Não quero essa vida medida. Cheia de ‘não sejas’ e ‘não deves’.
Respeite o meu mundo.
Posso ser e fazer do meu modo. Ao meu gosto e jeito. Sem prejudicar ninguém.
Não venha criticar minhas partes. Todos os meus pedacinhos me compõem, e eu sou completamente apaixonado por cada um deles em mim.
Amo-me desmedidamente. Um amor que me invade sob a pele e abraça a minha alma, me querendo como um todo.
Eu gosto de mim. Gosto assim.
Gosto de cada traço que carrego. Amo meus detalhes, meus gestos, minhas lágrimas e meus sorrisos.
Amo até minhas indecisões. Gosto das minhas faces e fases. Múltiplas. Por vezes, contraditórias. Mas sempre reflexos do que, em cada exato momento, eu preciso sentir que sou.
Faça o favor, Não queira me inibir.
Não se aventure a decidir meus laços, julgar meus atos, tampouco se atreva a apalpar meus sentimentos.
Nem mesmo eu os modelo. Ao contrário, a eles pertenço, na forma que sozinhos se definem. E uma vez em mim, compartilho-os, na exata medida que se expressam.
Não exija de mim ser menos do que sou. Todos os meus pedacinhos me compõem. E para amar-me, ame-os em mim.
Não me peça para não ser. Mesmo que desgoste, mesmo que não queira, ainda que não me compreenda.
Não precisa.
Basta que me ame, do meu jeito assim – e Com tudo que há em mim!”
Paulo Henrique Silva de Almeida
-PHA-
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